Redator: Eraldo Costa
Guti, prefeito de Guarulhos, foi selecionado para representar a cidade na 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, a COP 28, em Dubai, no dia 1º de dezembro, a convite da Bloomberg Philanthropies e do C40 Cities. Nesse evento, ele compartilhará, sem ônus para o município, insights sobre estratégias de compensação de carbono.
O objetivo da participação internacional é discutir a implementação de ações concretas para limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C até 2050. Esse tema ganha relevância diante dos aumentos severos nas ondas de calor registrados no país. A pauta da conferência baseia-se no relatório-síntese do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) de 2023, que destaca a necessidade de intensificar as ações contra possíveis tragédias relacionadas ao clima.
Guti destaca que as decisões tomadas no evento orientarão o governo na continuidade do programa sustentável implantado há sete anos, visando a redução dos riscos ambientais e à saúde causados pelo calor. Apesar dos esforços, novembro registrou máximas de 37ºC devido ao aquecimento global.
O prefeito enfatiza que, para melhorar a sensação térmica, têm sido criadas áreas verdes em locais antes poluídos, transformando a vida de centenas de bairros. No próximo ano, está prevista a inauguração do maior parque linear da cidade em uma área aeroportuária, contribuindo para o conforto térmico.
A cooperação das autoridades brasileiras será crucial para estabelecer metas, visto que o país lidera iniciativas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. O foco não se limita à Floresta Amazônica; o setor agropecuário também está sob os holofotes globais. Essa área desempenha um papel crucial não apenas na segurança alimentar, mas também na implementação de boas práticas fundamentais para mitigar as emissões de gases de efeito estufa.
Durante a COP 28, a agropecuária sustentável será destacada como um dos pilares essenciais para enfrentar os desafios das mudanças climáticas, promovendo o uso consciente do solo e a preservação dos ecossistemas. Essa abordagem alinha-se ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2 (ODS 2) da ONU, focado na segurança alimentar global. A influência significativa da Floresta Amazônica e a predominância territorial brasileira conferem ao Brasil uma posição de destaque nas discussões e decisões da conferência.
Fonte: PMG / Imagens divulgação