Redação: Eraldo Costa
Desde 2017, os moradores de Guarulhos estão experimentando uma considerável economia financeira graças à decisão estratégica da administração Guti de congelar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Esta medida benéfica continuará em vigor até 2024 para aqueles que mantêm a pontualidade no pagamento.
Impacto Financeiro para os Munícipes: Uma Economia Significativa
Imaginemos um residente guarulhense que, nos últimos sete anos, desembolsava R$ 1.000 anualmente em IPTU. Nesse período, essa pessoa conseguiu poupar impressionantes R$ 1.433,87, levando em consideração os ajustes baseados no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo IBGE. Isso representa uma economia equivalente a um ano e meio de IPTU.
Aqueles que mantiveram um IPTU congelado de R$ 2.000 desde 2017 conseguiram uma economia de R$ 2.867,98, equiparando-se ao benefício daqueles que pagam R$ 1.000. Essa prática é notavelmente diferente de outras cidades, como São Paulo, onde o IPTU sofre ajustes anuais, como ocorreu em 2023 com um aumento de 5,5%.
Perspectivas e Compromisso do Prefeito Guti
O prefeito Guti destaca a relevância do IPTU como uma fonte fundamental para investimentos municipais em infraestrutura, quitação de dívidas e manutenção de serviços públicos. Em gestões anteriores, aumentos excessivos eram comuns, mas a decisão de congelar o imposto tem como objetivo oferecer um planejamento mais estável para as famílias. Guti reforça o compromisso de manter os valores inalterados desde 2017.
Resultados Financeiros e Benefícios para a Cidade
O congelamento do IPTU permitiu que, em sete anos, o guarulhense pagasse apenas o equivalente a cinco IPTUs e meio. Mesmo com uma receita menor, a Prefeitura conseguiu reduzir sua dívida de forma significativa, passando de R$ 7,4 bilhões em 2017 para cerca de R$ 1,8 bilhão na atualidade. Isso não apenas atrai mais investimentos para a cidade, mas também oferece uma atraente estabilidade fiscal.
Reajustes Anteriores e Comparação com Gestões Passadas
Entre 2001 e 2016, houve uma sequência de aumentos constantes no IPTU de Guarulhos, totalizando um aumento de 175,3%. Vale destacar que a mudança na Planta Genérica de Valores (PGV) Imobiliários em 2012, durante a gestão do ex-prefeito Sebastião Almeida (PT), contribuiu ainda mais para o aumento dos valores.
Equilíbrio Fiscal e Desenvolvimento Sustentável
Mesmo com a receita menor proveniente do IPTU, Guarulhos conseguiu realizar avanços notáveis em infraestrutura, tratamento de esgoto, fim do rodízio de água, construção do Hospital Infantojuvenil e avanço no projeto do metrô. O equilíbrio fiscal permitiu a continuidade do desenvolvimento sem comprometer o orçamento municipal.
Fonte: PMG