Desabamento de telhado retornam ao Hospital Municipal de Urgências de Guarulhos.
Mais uma vez, o Hospital Municipal de Urgências (HMU) em Guarulhos é alvo de notícias preocupantes. Na madrugada desta quinta-feira (26/12), parte do telhado da instituição desabou durante as chuvas, agravando os problemas de infraestrutura que já comprometem o atendimento. O incidente resultou em alagamentos que põem em risco tanto os pacientes quanto os profissionais da saúde.
Reforma milionária não resistiu ao verão
Em menos de um ano, o telhado do HMU passou por uma reforma custeada em caráter emergencial pela Prefeitura de Guarulhos. O contrato de R$ 2,7 milhões foi firmado com a empresa DSR Mundial Locações, Comércio e Serviços Ltda., sem licitação, sob o argumento de urgência. Apesar disso, a obra não conseguiu suportar as chuvas típicas do verão, expondo falhas graves na execução e planejamento.
Na época da reforma, o prefeito Guti e Jorge Wilson, conhecido como “O Xerife do Consumidor”, subiram no telhado para “atestar a qualidade da obra”. Agora, um ano depois, os 2,7 milhões investidos parecem ter literalmente ido por água abaixo.
Coma sem fim
O verão traz à tona mais uma vez a questão do telhado do Hospital de Urgência (HMU), repetindo um ciclo que se arrasta há anos. Apesar dos contratos milionários e das promessas de melhorias, os problemas persistem.
Enquanto a população enfrenta as consequências de um sistema de saúde público precarizado, o desperdício de recursos torna-se cada vez mais evidente.As reformas mal realizadas e a falta de um planejamento eficiente não apenas comprometeram a estrutura física do hospital, mas também minam a confiança dos municípios na gestão pública. O caso do HMU serve como um alerta sobre a urgência de uma maior transparência e fiscalização nos processos administrativos.
Fonte: Equipe Guarulhos em Foco / Redator: Eraldo Costa / Imagem: Reprodução redes sociais
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É simples é só laudar o prejuizio e verificar o que ocasionou o problema novamente se o problema é referente ao clima ou de mão de obra e materiais desqualificados.
Gil, bom dia!
Obrigado pela interação. A perícia está em andamento e os laudos serão divulgados em breve. No entanto, as análises preliminares indicam um possível acúmulo de peso na parte central do teto, causado pelo gelo que obstruiu as calhas, impedindo o escoamento e acumulando blocos de gelo em áreas sensíveis.
Além disso, é importante destacar as características extremas do clima, que tendem a se tornar cada vez mais frequentes no Brasil e no mundo. Situações como as registradas em cidades como Barueri e Caieiras ilustram essa nova realidade. A grande questão levantada pela situação é: os construtores, os órgãos públicos e as entidades responsáveis pela certificação de estruturas estão se adaptando a esse cenário? Ou ainda utilizam parâmetros de certificação baseados em condições prévias às mudanças climáticas?
É fundamental que as construções atuais sejam projetadas já considerando os desastres climáticos que podem ocorrer em um futuro próximo.
Mais uma vez, agradeço pela interação. Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida.
Atenciosamente,
Eraldo Costa
Guarulhos em Foco