Quem vai conquistar o PSD? A nova Federação PP-União Brasil reorganiza as forças da direita para eleições gerais de 2026.
A formalização da federação entre o Partido Progressistas (PP) e o União Brasil, batizada de ‘União Progressista’, representa um movimento significativo no tabuleiro político brasileiro. Oficializada em 29 de abril de 2025, na Câmara dos Deputados, essa aliança busca consolidar uma força política de centro-direita com foco nas eleições gerais de 2026. Nesse contexto, o Partido Social Democrático (PSD), liderado por Gilberto Kassab, desponta como peça-chave, sendo cortejado por diferentes espectros políticos em razão de sua postura estratégica de neutralidade.
Formação da Federação ‘União Progressista’
Liderança Compartilhada
A “União Progressista” será inicialmente liderada por Ciro Nogueira (PP) e Antonio Rueda (União Brasil) em um modelo de copresidência até dezembro de 2025. A partir de 2026, a federação contará com um presidente único, cujo nome ainda não é consenso entre os partidos envolvidos.
Objetivos Estratégicos
A federação visa consolidar uma base política robusta, unindo forças de centro-direita para fortalecer a atuação no Congresso e nas eleições futuras. Com a união, a federação passa a contar com uma bancada significativa, posicionando-se como uma das maiores forças políticas do país.
Implicações para as Eleições de 2026
Candidaturas em Xeque
A formação da “União Progressista” impacta diretamente as pretensões presidenciais de figuras como Ronaldo Caiado (União Brasil), cuja candidatura perde força diante da nova configuração. Por outro lado, nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos) ganham destaque, especialmente com a inelegibilidade de outros potenciais candidatos, como Pablo Marçal e o sempre Ex-presidente, Bolsonaro.
Outros Nomes em Ascensão
Além de Tarcísio, outros políticos de direita como Romeu Zema (Minas Gerais), Ratinho Jr. (Paraná), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Michelle Bolsonaro e Nicolas Ferreira despontam como possíveis candidatos, cada um com suas bases e desafios para construir uma candidatura nacional viável.
O Papel Estratégico do PSD
Neutralidade como Trunfo
O PSD, sob a liderança de Gilberto Kassab, adota uma postura de neutralidade, o que o coloca em uma posição estratégica de poder. Sua capacidade de dialogar com diferentes espectros políticos o torna um alvo de ambos os lados, sendo considerado o fiel da balança nas eleições gerais de 2026.
Desempenho nas Eleições Municipais
O bom desempenho do PSD nas eleições municipais de 2024 demonstra sua força e capilaridade, aumentando seu valor como potencial aliado. A decisão de Kassab sobre qual lado apoiar poderá ser determinante para o resultado das eleições presidenciais.
PSD em moldo de espera
A formação da “União Progressista” redefine o cenário político brasileiro, consolidando uma força de centro-direita com potencial significativo nas eleições de 2026. Nesse contexto, o PSD emerge como peça-chave, sendo cortejado por diferentes espectros políticos. A decisão de Gilberto Kassab sobre qual lado apoiar poderá ser determinante para o futuro das eleições gerais de 2026.
Fonte: Equipe Guarulhos em foco / Editor: Eraldo Costa / Imagem/Créditos: www1.folha.uol.com.br