Prefeitura e vereadores agem contra a implantação do novo sistema de pedágio automático ‘free flow’, sendo agendada uma audiência pública no dia 3 de junho para discutir a proposta. O prefeito Lucas Sanches entrou com uma ação judicial para paralisar a implantação do sistema.
A cidade de Guarulhos agendou para o dia 3 de junho de 2025, às 14h, uma audiência pública destinada a discutir os impactos da implantação do sistema de pedágio automático Free Flow. O evento será realizado na Câmara Municipal, reunindo vereadores, especialistas, representantes da sociedade civil e órgãos técnicos.
Além disso, o prefeito Lucas Sanches ingressou com uma ação judicial que busca paralisar a implantação do sistema, sob o argumento de que o projeto pode trazer prejuízos à população.
Autoridades e entidades participarão do debate
A audiência foi proposta pelos vereadores Alemão do Transporte, da Comissão de Transporte e Mobilidade, e Guto Tavares, do PDT, que integra a Comissão de Defesa do Consumidor. Também confirmaram presença os vereadores Luis da Sede e Joseval.
Representantes de diversas instituições foram convidados, entre eles CCR Rio-SP, Procon, ATT, STM, CIESP, ACE e ASEC. A participação dessas entidades é essencial para apresentar dados técnicos e avaliar os potenciais efeitos econômicos e sociais da implantação do Free Flow.
O que é o sistema Free Flow
O Free Flow é uma tecnologia que permite a cobrança de pedágios sem a necessidade de praças físicas. Sensores eletrônicos e câmeras realizam a identificação dos veículos por meio de chips, tags eletrônicas ou leitura de placas, gerando a cobrança de forma automática.
Esse modelo visa aumentar a fluidez do tráfego e reduzir congestionamentos, mas também levanta preocupações quanto à transparência e aos custos para os usuários.
Preocupações e ações judiciais contra a medida
O prefeito Lucas Sanches justificou a ação judicial argumentando que a implantação do Free Flow é prematura e carece de regulamentação adequada. Segundo ele, o modelo pode violar direitos do consumidor e gerar custos adicionais para motoristas que utilizam diariamente as rodovias que cortam a cidade.
Paralelamente, vereadores destacam a necessidade de debater amplamente os impactos econômicos e sociais do novo sistema antes de qualquer implementação definitiva.
Detalhes da audiência pública
Data | Horário | Local | Tema |
---|---|---|---|
3 de junho de 2025 | 14h | Câmara Municipal de Guarulhos | Implantação do sistema Free Flow |
A audiência será aberta ao público, permitindo que qualquer cidadão interessado acompanhe e participe do debate.
Perguntas Frequentes (FAQs)
1. O que é o sistema Free Flow?
O Free Flow é um modelo de pedágio automático que elimina a necessidade de parar em praças físicas. A cobrança ocorre automaticamente por meio de sensores e câmeras que identificam os veículos.
2. Quais são os riscos do Free Flow em Guarulhos?
Especialistas apontam riscos como o aumento de custos para motoristas, falta de transparência nas cobranças e impacto econômico para trabalhadores que dependem das rodovias.
3. Por que o prefeito entrou com ação contra o Free Flow?
O prefeito Lucas Sanches considera a implantação precipitada e alega que ela não está suficientemente regulamentada, podendo prejudicar consumidores.
4. O sistema já está funcionando?
Não. A audiência pública visa justamente discutir a viabilidade do projeto antes de qualquer implementação.
5. Quem pode participar da audiência pública?
A audiência será aberta ao público. Qualquer cidadão pode comparecer presencialmente à Câmara Municipal de Guarulhos.
6. Qual será o papel da CCR Rio-SP?
A CCR Rio-SP, concessionária responsável pela rodovia, deverá apresentar dados técnicos sobre o projeto e responder aos questionamentos da sociedade e dos vereadores.
Conclusão
Embora o sistema Free Flow já tenha sido implementado em diversos países, sua introdução no Brasil ainda é recente e suscita debates importantes. A audiência pública marcada em Guarulhos representa uma oportunidade fundamental para que autoridades, especialistas e cidadãos avaliem cuidadosamente os potenciais impactos dessa tecnologia sobre a mobilidade urbana e os direitos dos consumidores.