Com o jogo sujo, ele revela que já ganhou R$ 300 milhões nesse esquema
Autor: Eraldo Costa
Jogando Fora das quatro linhas: CPI das Apostas expõe empresário que armou esquema, rebaixou times lucrando milhões. O empresário William Pereira Rogatto prestou depoimento na última terça-feira (8) à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado. Rogatto contou que ajudou a rebaixar 42 times do futebol brasileiro por meio de esquemas de apostas. Ele não deu o nome de todos os clubes envolvidos, mas citou a Sociedade Esportiva Santa Maria, do Distrito Federal.
Como funcionava o esquema
Durante o depoimento, Rogatto explicou como montava o esquema para manipular os jogos. “Eu enganava o presidente do clube. Pagava para ele colocar os meus jogadores. Esse time ia perder, e eu ganhava nas apostas. Alguns presidentes sabiam e topavam. Eu rebaixei 42 clubes e faturei cerca de R$ 300 milhões com isso”, revelou. A ideia era simples: fazer os clubes caírem para garantir o lucro nas apostas.
Investigação esquentando
As declarações de Rogatto acenderam um alerta sobre a honestidade do futebol brasileiro. O Ministério Público do Distrito Federal já está de olho no empresário, apontado como um dos principais responsáveis pelos esquemas. Agora, a expectativa é que as investigações fiquem ainda mais intensas para pegar quem está jogando sujo.
O lado feio do futebol brasileiro
Essas revelações jogam luz sobre um lado nada bonito do nosso futebol. Saber que 42 times caíram por causa de apostas fraudulentas é um tapa na cara dos torcedores. Além de trair a confiança da galera, isso mancha a reputação das competições. Chegou a hora de as autoridades entrarem em campo e darem um jeito nisso, punindo quem estiver envolvido e limpando o esporte.
Fora das quatro linhas
A confissão de William Rogatto escancara os problemas que o futebol brasileiro enfrenta fora das quatro linhas. Agora, é hora de investigar, punir os responsáveis e devolver a credibilidade ao esporte, para que os torcedores possam confiar que o jogo é limpo.
Fonte: Agência Senado Imagem: Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado