Gestão anterior deixa dívida bilionária e não utiliza recursos na saúde, paralisando as obras do Hospital da Mulher e de Pimentas.
Desde o início de sua gestão, o prefeito Lucas Sanches tem apontado um déficit financeiro significativo herdado da administração anterior. Entre os principais passivos, destaca-se a dívida de R$ 3 bilhões do antigo Saae com a Sabesp. No entanto, esse montante não foi quitado, apenas suspenso, com previsão de resolução apenas em 2040.
O Impacto da Dívida e o Posicionamento da Prefeitura
Durante uma audiência pública na Câmara Municipal, Guilherme Costa, diretor orçamentário da Secretaria da Fazenda, confirmou que o município enfrenta um passivo total de R$ 5 bilhões. O contrato firmado com a Sabesp manteve o débito existente, adiando seu pagamento sem cancelamento. Enquanto isso, o município precisa equilibrar suas contas diante desse compromisso futuro.
Hospitais da Mulher e Pimentas: Obras Sem Previsão
Outro tema de grande relevância abordado na Câmara foi o destino das verbas destinadas à saúde. De acordo com o novo secretário da Saúde, Márcio Pires, os R$ 40 milhões repassados pelo governo estadual em 2024 para a conclusão do Hospital da Mulher e de dois andares do Hospital Pimentas/Bonsucesso foram direcionados para outras finalidades pela gestão anterior.
Recursos Desviados e a Atual Situação Financeira
Segundo Pires, a administração atual não dispõe de recursos para dar continuidade às obras desses hospitais. A falta de investimento compromete diretamente os serviços de saúde da população, deixando incertezas quanto à finalização dessas unidades essenciais.
Perspectivas e Desafios
Enquanto a dívida com a Sabesp permanece suspensa, a falta de recursos para a saúde continua sendo um desafio para a atual gestão. O tema segue em debate, com expectativa de novas investigações e ações para garantir maior transparência na aplicação dos recursos públicos.
Fonte: CMG / Redator: Eraldo Costa / Imagem: Reprodução